segunda-feira, 23 de maio de 2011

O abastecimento da região das minas

A falta de gêneros alimentícios nas áreas das minas gerou grandes surtos de fome, no início do período da mineração. Para suprir as necessidades da população, outras áreas passaram a produzir alimentos destinados ao abastecimento as minas, como o nordeste e o sul, que forneciam carne, e a região de São Paulo, que enviava gêneros agrícolas. O transporte, feito por barcos e sobretudo, no lombo de mulas, demorava semanas ou até meses para chegar ao destino. Nos pontos de parada, ao longo do percurso, surgiram diversas vilas e povoados, que se transformaram em cidades e adquiriram grande importância econômica.

Retirado do livro 'Para viver juntos Geografia 7° ano'

As muitas faces do Islã hoje

Ao ouvir falar em mulçumanos, o que lhe vem à mente: homens com turbantes, mulheres com véus cobrindo o rosto, encantadores de serpentes, tapete voador, dança do ventre?

Essas imagens exóticas estão na cabeça da maioria dos ocidentais. São visões fragmentadas, pois dizem respeito a apenas uma parcela do mundo mulçumano. Calcula-se que hoje há cerca de 1,45 bilhão de seguidores do Islã espalhados por todos os continentes: 980 milhões na Ásia , 420 milhões na África, 35 milhões na Europa e 15 milhões na América e na Austrália. Eles têm opiniões divergentes sobre política, vida familiar, questões sociais e outros assuntos. Podem estar no metrô de São Paulo, vestidos de terno;ou no deserto do Saara, usando túnicas e montados em camelos. Podem ser famosos, como o boxeador norte-americano Mike Tyson, ou desconhecidos, como um camelô em Ciudad del Este, no Paraguai. Mas todos compartilham dos mesmos princípios religiosos básicos e recitam o Corão e oram 5 vezes por dia voltados para Meca.
O Islã congrega pessoas de países e de etnias distantes e diferentes entre si.


  • Então nem todo mulçumano é árabe, mas todo árabe é mulçumano?

Por ter nascido na Península Arábica e ter sido difundido na língua árabe, o Islã acabou por ser identificado pelos ocidentais como a ''religião dos árabes''. Mas quem são os árabes? Qualquer pessoa que tenha o árabe como língua materna e que se identifique com a cultura árabe é assim considerada. Omundo pessoa que tenha o árabe abrange não só os países da Península Arábica, mas ainda Argélia,Egito,Iraque,Jordânia,Líbia,Marrocos,Sudão,Síria e Tunísia. No mundo árabe, o Islã é a religião da maioria da população.
Contudo, existem árabes não mulçumanos que professam outras religiões, como o Cristianismo e o Hinduísmo.Há, também, mulçumanos não árabes, como os turcos, os iranianos e os paquistaneses.

Portanto, nem todo árabe é mulçumano e nem todo mulçumano é árabe.

Retirado do livro 'História em documento 7° ano'





sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um estado e uma sociedade diferentes

A Idade Média foi uma época de violência e agressão, mas isso não significa desordem política nem retrocesso cultural.

Nasceu uma forma de Estado diferente. Costumamos relacionar o Estado a uma administração centralizada, a um governo constitucional sediado em uma cidade que serve de capital política do país. Essa forma de Estado não existiu na Idade Média.

Qual era a concepção de Estado na Idade Média?

Na Idade Média, o poder do Estado estava descentralizado e disperso entre vários senhores na área rural. Os senhores feudais sentiam-se donos das pessoas e do território que governavam.Entregavam lotes de terra(os feudos) e as famílias camponesas que neles trabalham para seus guerreiros como recompensa por serviços prestados. Não tinham a noção de bem comum. Buscavam atender interesses privados e imediatos. O juramento de lealdade assegurava o compromisso entre o senhor e seus vassalos. Era sagrado e quebrá-lo se considerava um grande pecado; por isso ele era feito diante de autoridades da igreja e com as mãos sobre a Bíblia ou um relicário.
O juramento, feito de homem,para homem, só tinha valor enquanto os dois vivessem; na morte de um deles, o contrato precisava ser renovado. As relações sociais na Idade Média eram pessoais. Os vassalos obedeciam ao senhor mais próximo e não ao senhor distante demais - o rei -, pois temiam muito mais a vingança do vizinho poderoso soberano que a do soberano. O rei não passava de um senhor feudal cujo prestígio era mais simbólico do que material: ele era respeitado, mas nem sempre obedecido e temido, pois não tinha sequer um exército nem finanças.
CONTINUA

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A lebre-ártica

A lebre-ártica é um animal com cerca de 60 centímetrosde comprimento e que vive na região ártica. Ela gera de 2 a 5 filhotes por ano e o tempo de gestação é de aproximadamente 50 dias. Esse animal nutre-se de plantas, como o capim, e serve de alimento para animais como lobos e raposas.






No inverno, quando a área em que vive fica coberta pela neve, a pelagem da lebre-ártica torna-se completamente branca. Já no verão, sua pelagem muda de cor, tornando-se cinzenta.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

As regiões geoeconômicas

Além da divisão regional do IBGE, desde o final da década de 1960 uma nova proposta de regionalização do espaço brasileiro foi uma nova proposta de regionalização do espaço brasileiro foi desenvolvida pelo geógrafo Pedro Geiger.
Essa nova divisão regional do Brasil reúne em uma mesma região partes do território que apresentam níveis de desenvolvimento socioeconômico semelhantes. De acordo com tais critérios, o território brasileiro é dividido em 3 grandes complexos regionais: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul.
Nessa proposta de regionalização, as fronteiras entre as regiões não coincidem, necessáriamente, coom os limites entre os estados. Dessa maneira, partes do território de um mesmo estado que possuem graus de desenvolvimento social e econômico diferenciados podem integrar regiões diferentes.
Apesar de não ser conhecida como a divisão regional do Brasil, essa proposta possibilita verificar as desigualdades sociais e os diferentes graus de desenvolvimento econômico existentes no país.

CONTINUA

sábado, 14 de maio de 2011

Os que trabalham: os servos

Todo trabalho no feudo era feito pelos servos - camponeses sem propriedade da terra e sem remuneração. Recebiam do senhor um pedaço de terra para cultivar e daí retiravam todo o seu sustento. Além de obedecer às ordens do senhor, o servo devia cumprir uma série de obrigações feudais. As principais eram:








  • a corveia: cuidar da terra dor senhor durante certo número de dias (no máximo 40 dias) e fazer todo o serviço necessário no feudo e no castelo: reparar as muralhas, limpar chaminés e fossas, construir pontes e estradas, limpar canais e outros.




  • a talha: entregar ao senhor uma parte de que produzia (cereais, ovos, lã, mel e outros)




  • as banalidades: pagar em produtos para usar as instalações do feudo (celeiro,moinho e outras)




Os servos não eram livres, pois não podiam abandonar o feudo e deviam obediência total ao senhor. Mas também não eram escravos, pois não pertenciam ao senhor; não podiam ser vendidos nem comprados.





A vida fora do feudo era difícil.As invasões bárbaras e as guerras arruinaram o comércio, despovoaram as cidades e tornaram inseguras as viagens. Muitas áreas de cultivo foram devastadas.





No feudo se produzia todo o necessário para viver : alimentos, tecidos e roupas, móveis,armas, ferramentas, carroças, utensílios de cozinha, velas para iluminação, sabão, arreios e selas para os cavalos. A economia feudal era autossuficiente e fechada, isto é, voltada para satisfazer as necessidades locais e não para vender e obter lucro.





Desconheciam-se técnicas de adubação, por isso aproveitava-se mal a terra. Só parte dela era cultivada, a outra ficava em repouso para regenerar-se. A fome e as doenças eram frequentes. O alto índice de mortalidade mantinha a população dos feudos em número reduzido. A condição do servo era hereditária, assim como a da nobreza. Os altos membros do clero, como os bispos e os abades, também eram senhores, pois possuíam terras e servos.Essa sociedade rígida , em que a posição social dos indivíduos é hereditária, chama-se sociedade estamental.





Na idade média, de acordo com as funções desempenhadas na sociedade, havia 3 estamentos ou ordens: os senhores, os servos e o clero. Aos senhores cabia lutar por seus suseranos e em defesa de seus feudos. Valorizavam a coragem, a fidelidade e a força física e desprezavam o trabalho. Os servos trabalhavam, cumpriam suas obrigações, pagavam as taxas e obedeciam a seus senhores. O clero orava por todos.



Texto retirado do livro ''História em documento 7° ano''

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A invenção da vacina

No século XVIII,muitos habitantes da Europa tinham marcas chamadas de 'bexiga' , nome popular para os sinais deixados no rosto de uma pessoa que contraísse a varíola. Os doentes que sobreviviam ficavam sempre com o rosto marcado e, muitas vezes, cegos ou surdos.
A varíola chegou à Europa e nela se alastrou no século VII, lavada pelos árabes que invadiram a Espanha. Mas todos os demais continentes também foram atingidos pela doença. Em 1519, quando Fernão Cortez desembarcou no México acompanhado por cerca de seicentos homens e iniciou a conquista e a destruição de um dos mais magníficos impérios que o mundo conheceu - o Império Asteca -, trouxe também a varíola, que vitimara seus companheiros. Resultado: a doença alastrou-se rapidamente entre os astecas, provocando a morte de aproximadamente 3,5 milhões de pessoas.
No Brasil, a primeira epidemia de varíola registrada ocorreu em 1563, matando muitas pessoas.
Eram conhecidos 2 tipos básicos da doença:




  • a varíloa atenuada - provocava o surgimento de pústulas pelo corpo, mas não levava a morte; esse tipo da doença, que também atacava o gado bovino, era conhecido como a ''varíola da vaca'';


  • a varíola maligna - provocava o surgimento de muitas pústulas no corpo e podia levar o indivíduo aà morte.


No século XVIII, acreditava-se que os indivíduos que estuivessem contraído a ''varíloa da vaca'' não contraiam a varíola malgna. Para testar essa crença, o médico inglês Edward Jenner(1749 - 1823) extraiu líquido das feridas das mãos de uma pessoa com 'varíola da vaca' e injetou-o em seguida num menino sadio. O menino, como era esperado, ficou doente, mas curou-se logo em seguida. Quando um surto de varíola maligna atingiu a aldeia em que o menino morava, ele não ficou doente.



Jenner concluiu, então, que o menino estava imune à doença: tinha descoberto o princípio das vacinas, que recebeu esse nome em virtude de o liquído imunizante ter sido extraído de uma pesoa com 'varíola da vaca'.



Até hoje, o procedimento de Jenner - utilizar seres humanos em suas experimentações - é alvo de duras críticas do ponto de vista ético. Porém, seu trabalho representou o marco inicial para a erradicação da varíola em todo o mundo, uma das mais terríveis viroses que já atingiram a humanidade. E também permitiu à ciência moderna ingressar na ''era das vacinas''.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A pelagem de certos animais, assim como a plumagem de certas aves, torna-se branca durante o inverno na região ártica, voltando a adquirir coloração escura no início da primavera. Essa característica representa uma adaptação desses animais ao ambiente em que vivem, já que contribui para que eles passem despercebidos. Assim, têm mais chances de se aproximar e capturar uma presa ou de não serem capturados por seus predadores.


Entretanto, algumas espécies de anfíbios e de insetos, por exemplos, apresentam cores e desenhos marcantes. Essa característica, em vez de 'esconder' esses animais, fazendo-os passar despercebidos no ambiente em que vivem, 'chama a atenção' de possíveis.


Os seres que apresentam cores e desenhos marcantes podem,entre outras características, ser venenosos ou produzir substâncias de sabor 'desagradável' aos seus predadores. Ou então podem ter aspecto muito parecido

domingo, 1 de maio de 2011

vulnerabilidade ambiental




A presença de grande extensão de terras próprias para a agricultura em boa parte do território nacional eleva a potencialidade de exploração econômica no país.




A riqueza do patrimônio natural brasileiro amplia os interesses de outros países e das grandes empresas nacionais e estrangeiras pela exploração dos recursos aqui existente, tais como: a extração de minérios, madeiras, frutos, sementes e plantas.




A exploração econômica dos recursos naturais e a dificuldade de fiscalização e proteção ao meio ambiente causam grandes prejuísos ambientais, tais como o desmatamento descontrolado, as queimadas, a caça predatória, a pesca ilegal, a poluição do ar, do solo e da rede hidrográfica, alternando a dinâmica da natureza e prejudicando o desenvolvimento socioeconômico das comunidades próximas às áreas exploradas.




Para evitar que isso aconteça, é necessário que o poder público e a sociedade civil organizada planejem ações que visem preservar as áreas remanescentes do patrimônio natural brasileiro.( kkkkkk como se isso fosse acontecer)




A legislação ambiental brasileira é hoje bastante severa e prevê sérias punições para os que cometem crimes ambientais.Apesar disso, a falta de fiscalização favorece ações prejudiciais ao meio ambiente, como a extração ilegal de madeira e as queimadas na Amazônia.