quarta-feira, 22 de junho de 2011

As águas-vivas sempre ''queimam''?

Mantenha distância,porque elas ''queimam''.Mesmo quando as encontramos já mortas na areia.Essas duas frases reúnem, para o público em geral, quase todo o conhecimento sobre águas-vivas.Houve um tempo em que existiam dúvidas básicas sobre elas, como determinar se eram plantas ou animais.Hoje, porém, muitos dos 'mistérios' das águas-vivas já foram desvendados pela ciência.
Quanto à capacidade locomotora, esses animais não são muito ágeis: seu deslocamento é limitado e lento, mas quase sempre constante.Em geral, não percorram grandes distâncias, a não ser de 'carona' nas correntes marítimas.Muitas espécies nadam por propulsão a jato: expelem água rápida e fortemente para o meio externo, a cada contração,tomando impulso para a frente.Para quem as observa, nadam aos ''soluços'', por pulsos.
Muitas espécies de água-viva não são tão urticantes para os seres humanos.Algumas ''queimam'' apenas nos locais onde a pele é mais delicada e não causam irritações onde a pele é mais grossa, como a planta dos pés.Outras espécies podem até passar despercebidas,pois não queimam e são de difícil visualização,já que ficam camufladas na água pela transparência do corpo gelatinoso.Mas é bom tomar cuidado.Certas espécies podem fazer muito estrago....

Mata devastada




Em tempos passados, a mata das Araucárias se estendia principalmente pelos estados do Paraná,Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Submetida a uma impressionante devastação, hoje em dia essa mata é encontrada apenas em pequenas e esparsas reservas naturais.




Pinheirais inteiros foram abatidos para dar lugar a culturas de milho, de soja e de outras plantas.E também para obtenção da madeira branca da araucária, leve e ideal para a confecção de vigas usadas em construção civil em locais não expostos à chuva.




Mesmo com todo um passado de destruição, espera-se, pelo menos, que se possa preservar o que ainda resta da mata das Araucárias.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A era dos antibióticos

Em 1929, Alexander Fleming pesquisava na Inglaterra o comportamento de culturas de Staphylococcus aureus, bactéria capaz de provocar infecções diversas nos seres humanos. Apesar das precauções que tomava, observou que em algumas das placas de cultura seu experimento havia literalmente mofado: a colônia de bactérias tinha sido destruída por um mofo verde, colônia do fungo Penicillium notatum.
Fleming, porém, soube tirar proveito da situação. Depois de exaustivas pesquisas, concluiu que o fungo liberava para o meio externo uma substância, a que ele deu nome de penicilina. Essa substância era capaz de inibir o desenvolvimento de certas bactérias.
Com a Segunda guerra mundial, na tentativa de curar os soldados feridos em batalhas, as pesquisas foram intensificadas e a penicilina passou a ser produzida em larga escala. Assim, a medicina entrou em uma nova era: a era dos antibióticos.
Por sua notável contribuição para a Ciência moderna, Fleming recebeu o título de sir, dado pelo rei George VI, e ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 1945.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Vírus como aliado

O controle biológico é uma técnica de combate a espécies nocivas aos interesses humanos por meio do uso de seus inimigos naturais, como predadores ou parasitas.
As espécies utilizadas como aliadas de nossos interesses são denominadas controladores biológicos. Elas devem manter as populações de espécies indesejáveis em níveis tais que o s prejuízos causados sejam desprezíveis ou pelo menos toleráveis.
O controle biológico mostra-se vantajoso em comparação ao controle químico(que utiliza inseticidas,por exemplo), já que não polui o ambiente e não causa desequilíbrios ecológicos, desde que bem planejado e executado.
O vírus Baculovirus anticarsia é um exemplo de controlador biológico. Ele é utilizado com sucesso no combate à lagarta-da-soja, inseto que pode causar grandes danos à cultura de soja, devorando as folhas dessa planta.

Vacinas e soros: existem diferenças?

Os soros diferem das vacinas por já conterem os anticorpos de que o organismo necessita e serem usados para curar certas enfermidades em vez de preveni-las.
A preparação dos soros é feita com a aplicação de microrganismos mortos ou atenuados, ou ainda, de suas toxinas em animais como coelhos, cabras e cavalos. Esses animais podem também venenos de aranhas, por exemplo, em doses subletais, isto é, não mortais. Em todos esses casos, os animais passam a produzir anticorpos. Então coleta-se parte do sangue do animal e, usando técnicas adequadas, os anticorpos são isolados e usados na produção dos soros.
Existem, por exemplo, soros antirrábicos(usados contra a raiva, uma virose), soros antitetânicos(combatem o tétano,doença causada por um tipo de bactéria) e soros antifídicos(combatem o veneno de serpentes), entre outros.