segunda-feira, 13 de junho de 2011

A era dos antibióticos

Em 1929, Alexander Fleming pesquisava na Inglaterra o comportamento de culturas de Staphylococcus aureus, bactéria capaz de provocar infecções diversas nos seres humanos. Apesar das precauções que tomava, observou que em algumas das placas de cultura seu experimento havia literalmente mofado: a colônia de bactérias tinha sido destruída por um mofo verde, colônia do fungo Penicillium notatum.
Fleming, porém, soube tirar proveito da situação. Depois de exaustivas pesquisas, concluiu que o fungo liberava para o meio externo uma substância, a que ele deu nome de penicilina. Essa substância era capaz de inibir o desenvolvimento de certas bactérias.
Com a Segunda guerra mundial, na tentativa de curar os soldados feridos em batalhas, as pesquisas foram intensificadas e a penicilina passou a ser produzida em larga escala. Assim, a medicina entrou em uma nova era: a era dos antibióticos.
Por sua notável contribuição para a Ciência moderna, Fleming recebeu o título de sir, dado pelo rei George VI, e ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 1945.

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